Blog da Helô

Meu scrapbook, com fotos, músicas, filmes e tudo o que eu imaginar.

09 abril 2011

Pintei a unha de azul!

É isso mesmo eu pintei minha unha de azul. Azul royal, cor de uniforme de escola, cor de tinta guache, cor de bexiga de festa. Faz tempo que existe essa moda de pintar as unhas de cores coloridas, bem definidas, cores de guache mesmo. Se bem me lembro isso começou logo depois que os Emos começaram a sair de moda com suas unhas pretas e começaram a aparecer os Coloridos - pelo menos é esse o nome até agora.

Acabou-se a era dark e começou a era colorida, e não só em unhas, as roupas, os óculos, os tênis, os acessórios e tantas outras coisas que nem consigo imaginar. Pessoalmente acho o gosto pelo colorido meio duvidoso, mas cada um na sua. Roupas, cabelos, acessórios e até unhas são uma expressão, principalmente para os adolescentes.

Cada época, e cada geração têm suas características, com as roupas não é muito diferente. Essas características expressam o estado de espírito do momento. É um alívio saber que acabou a época da tristeza, das músicas que davam vontade de chorar – literalmente- acabou, e saber que começou a época da positividade, do otimismo, da alegria, a época colorida.

Não importa se está na moda, se já passou a moda, ou se nunca ninguém usou, sejam roupas, unhas, acessórios, o mais importante é sentir-se bem com o que está usando.

Vamos lá, usem uma coisa diferente, pintem suas unhas de uma cor diferente, se não gostar pelo menos vai se divertir com os comentários. Eu ainda tô me divertindo ; )

22 março 2011

Esse eu não recomendo...

Fui assistir ao filme Bruna surfistinha, brasileiro. Eu sempre gosto de presenciar o cinema brasileiro porque ele é diferente dos filmes de Hollywood e dos filmes europeus, alguns são melhores, outros piores, o que a maioria não entende é que são diferentes, são brasileiros, levam a cara e o jeito do Brasil.

Voltando ao filme, bom eu vi o trailler antes de decidir ir, li a sinopse e pesquisei sobre a tal garota Bruna. Eu já tinha ouvido falar dela, mas nada que me despertasse o interesse de ir atrás de mais informações. Após alguma pesquisa, decidi que queria ir ver. Não sei se pela história, pela curiosidade ou pelo trailler, alguma coisa me chamou a atenção e quis ir.

Eu tinha altas expectativas para a interpretação da Débora Secco, e o filme inteiro fiquei esperando sentir algo como raiva, pena, nojo ou simplesmente simpatizar com o personagem. Acabou o filme e nada disso aconteceu.

A cada nova cena, a cada nova fase do filme que passava eu ia perdendo as esperanças, o filme acabou e nada me despertou nenhum tipo de sentimento. Nem nojo ou repulsa nas cenas de drogas e overdose eu senti, nada, o filme inteiro.

A direção de arte era muito boa, recriaram cenários ótimos e bem realistas, bem brasileiros. Adorei os banheiros com cortinas plásticas e as infiltrações nas válvulas de descarga. Figurino muito bom, fotografia ok, em algumas cenas tá bem boa. Edição, mais ou menos, há alguns cortes que literalmente cortam o clima do filme e acordam o espectador, não deixando o mesmo se envolver com a história. Direção... bem aí faltou algo, alguma coisa para envolver o público, algo que despertasse sentimentos.

O filme deixou muito a desejar, faltou o diretor saber lidar com as grandes atrizes ali presentes e extrair tudo que elas poderiam nos fazer sentir. Debora Secco, Drica Moraes e Fabíula Nascimento, ótimas atrizes que em outros papéis me despertaram vários tipos de sentimentos ali ficaram meio apagadas. Nem elas conseguiram salvar o filme, e olha que a Drica é mestre em roubar a cena mesmo nos papéis mais insignificantes que se possa imaginar.

Filme ruim, história mais ou menos, não recomendo. Dessa vez o cinema nacional deixou a desejar.

Imagem: http://www.adorocinema.com/filmes/bruna-surfistinha/trailers-e-imagens/#83927

07 março 2011

Caso ou compro uma Louis Vuiton?

Para comentar o assunto de hoje vou fazer referência à um filme da Imagem Filmes, Recém chegada, com Renée Zellweger. O filme trata da vida de uma alta executiva prestes a se tornar vice-presidente da empresa onde trabalha. Uma mulher muitíssimo bem sucedida na vida não acha? Bem, eu não, nem o roteirista.
Ela é um mulher completamente solitária, tem tudo o que pode e quer comprar, é bonita, ocupa um alto cargo, mas não tem ninguém, nem ao menos um gato - o animal. O que nesse caso seria uma vantagem e tanto já que ela ao menos teria alguém para ouvi-la quando chegasse em casa.
Às vezes me pergunto porque os filmes sempre insistem que uma mulher, para ser totalmente feliz na vida - bem sucedida ou não - precisa de um marido e filhos. Bem, é aí que quero chegar.
No mundo em que vivemos, em 2011, é possível ser bem sucedida na carreira, com estabilidade e independência financeira, morar sozinha, fazer o que bem entender, comprar o que der telha e ser feliz assim. Será mesmo?
Eu não sou piegas de dizer que é preciso de um marido ao seu lado para ser feliz e te dar filhos. Mas acredito fielmente que uma mulher precisa de um homem em sua vida. Só que aí vem uma outra revolução. Esse homem não precisa ser um marido.
O que realmente precisamos é de um ser do sexo masculino. Alguém que nos apóie, que esteja ao nosso lado, converse conosco e nos conheça o suficiente para , quando necessário, poder falar: “ei garota, pense bem se é isso que você quer”, e ao dizer isso esteja absolutamente certo. Esse homem pode ser um pai, um amigo, um irmão, um primo, um amante, um namorado, um ficante, um colega ou um marido.
Sim homens, nós precisamos de vocês, mas não, não precisamos casar para ser feliz. A felicidade mesmo está em poder escolher se queremos ou não ter um marido. E se a escolha for casar... Cara, fique feliz, muito feliz! Porque ela poderia continuar te enrrolando a vida toda e sim, ser feliz desse jeito.

Foto extraída de: http://cinema10.com.br/filme/recem-chegada

05 março 2011

Desvendando a era digital.

Essa semana analisei várias fotos para postar por aqui, porém no final o que aconteceu foi o processe inverso. Ou seja, eu pensei no assunto que queria abordar e escolhi uma foto que retratasse-o. Terceira idade, sim os velhinhos, pessoas idosas, pessoas que já fizeram pela vida e agora estão por aí buscando como ocupar seu tempo.

O número de idosos hoje vêm crescendo cada vez mais devido aos avanços médicos, farmacêuticos e à melhoria da qualidade de vida. Há muitas pessoas com mais de 70 anos que estão no meio de nós com tudo, às vezes até mais ativos que muitos jovens. E outra novidade, os idosos estão cada vez mais longe dos tricôs e crochês e indo cada vez mais para a frente do computador.

E porque não? Eles não nasceram na era digital, não cresceram na era digital e muitos deles na idade adulta foi quando tiveram o primeiro contato , de longe, com o computador. Mas agora eles estão cada vez mais rodeados dessas máquinas incríveis e sentem a necessidade de serem incluídos também nesse meio, no meio digital.

E não é só do computador de mesa ou notebook que eu estou falando. Caixas eletrônicos, caixas de supermercado, urnas eletrônicas, terminais de consulta e informação, enfim não tem como ignorar essa tecnologia, ela está por todo lado. E é por isso que muitos deles buscam aprender a desvendar esse mundo digital, às vezes em casa, com o neto que é muito inteligente e desvenda a “maquininha”, ou então amigos idosos mais “à par” dessa modernidade e até mesmo cursos de informática específicos para eles.

Quem já passou pela experiência de ensinar um idoso a dominar essa tecnologia sabe, é preciso muita paciência. Isso porque antes de começar é preciso explicar o que é cada componente, pra que serve e como funciona. Eles não nasceram com computadores por todo lado e é tudo novidade. A tela, o teclado ok, é parecido com a TV e a máquina de escrever, mas aí vem o HD e o mouse que confundem tudo.

Após serem apresentados à cada um dos elementos, eles aprendem a ligar o computador e voilà! Cada novo elemento que aparece na tela é uma novidade, uma coisa incrível que precisa ser apreciada e aproveitada ao máximo. É magnífico, impressionante, lindo. É a descoberta de um novo mundo. Cada detalhe é incrível.

O fato haver várias possibilidades, caminhos e maneiras de fazer as coisas no computador acabada tornando ainda mas confuso o processo de aprendizagem para essa geração. É preciso ter muita paciência com esses “jovens à mais tempo”, repetir, acompanhar, ensinar tudo de novo, deixar que tentem sozinhos, que errem pra depois repetir, explicar de outra maneira e no outro dia provavelmente repetir tudo desde o começo. E assim vai por longas e muitas aulas.

O ritmo de aprendizagem e de vida dos idosos é outro, completamente diferente. Eles não têm pressa porque terá trânsito, ou vão se atrasar para o trabalho ou escola. E mais, eles nasceram e viveram em uma época em que o tempo corria mais lento, de outra forma, sem a agilidade da era digital, sem pressa. Eles já viveram a maior parte de sua vida, estão maduros e mais do que ninguém sabem o quanto é preciso ter paciência e o quanto não vale a pena correr o tempo todo.

Para quem está nessa aventura ou já passou pela pergunta “me ensina a usar o computador” é isso que eu tenho a dizer: paciência, paciência e paciência, abra sua mente, curta esse momento e aproveite tudo o que puder aprender com essa experiência. Saiba que depois disso será reconhecido, e admirado por seu aprendiz. E isso não têm preço.

(foto extraída de : http://oglobo.globo.com/saude/terceiraidade/mat/2006/09/28/285873985.asp)


01 março 2011

La cabane

Hoje não vou falar de uma foto e sim de uma música. Na verdade estava em dúvida entre duas, mas finalmente decidi qual seria, a outra fica para a próxima. A música começa com notas bem suaves e lentas. Aquele tipo de introdução que você fica na dúvida se a música já começou ou se o volume está alto o suficiente. A partir daí a música vai se encaminhando justamente no ritmo da história que a música conta. Há partes mais rápidas, há o refrão, que é agradável e simpático.

Além da melodia, o que adoro nessa música é a história que ela conta. A letra é como um livro de literatura que vai construindo o cenário e guiando o leitor através dele. Porém não é o tipo de história ou lugar que você imagina logo na primeira vez que ouve. Primeiro eu me apaixonei pela melodia e aos poucos fui prestando atenção à letra. Depois de ouvir algumas vezes e pegar a letra para conferir as palavras que eu não entendi.

Acontece muito de eu não entender direito a letra, essa música é em francês, mas mesmo em português tem vezes que eu não entendo, às vezes acho até que sou meio surda.... Enfim, depois que li a letra completa me apaixonei mais ainda pela música.

Por uns dias eu fiquei viciada nela, ouvia direto, aprendi a cantar inteirinha. Para o desespero do meu namorado eu não parava de falar nela, canta-la, ouvi-la e contar a história do meu jeito para ele, em português é claro.

Essa música tem um jeito muito envolvente que faz com que dê vontade de parar tudo só para ouvi-la, senti-la e viajar com ela. Quando quero mudar de ares, ir para outro lugar, ouço ela e me transporto para o cenário que eu criei. É como um filme que passa na minha mente, com detalhes, como se eu fosse uma abelhinha, ou no caso vagalume pois meu cenário é noturno, ali observando e ouvindo tudo, mas também fazendo parte da história.

Como diria minha amiga Margot : “Fica aí a dica” de uma música antiga, porém deliciosa. Mesmo para quem não entende francês vale a pena escutar. Outra dica que eu dou é ouvir a música , senti-la e deixar-se levar, só depois ver o clipe, que sinceramente não vale tanto a pena.

Esse foi mais um post dedicado à uma pessoa que gosto e admiro, Francis Cabrel. Confira a música no link abaixo. E até a próxima, ou como diria Francis: À toute l'heure!


La cabane du pêcheur – Francis Cabrel

http://www.4shared.com/audio/dcHLfL7o/Francis_Cabrel_-_La_Cabane_Du_.htm


26 fevereiro 2011

“Essa é a mais engraçada!”

Graças à inspiração de um amigo meu, estou reformulando meu blog, e nada mais justo do que dedicar o primeiro post, da segunda fase do meu blog, à ele.

Nesse dia as coisas estavam meio tensas, não no sentido de estarmos nervosos ou brigando, mas no sentido de que nossas vidas estavam numa fase complicada. Fazia poucos meses que eu tinha voltado da França e estava ainda tentando me reencontrar por aqui, ainda revendo amigos, lugares, lembranças, sentimentos. Mas isso é assunto para outro post. Ele estava na fase mais complicada do início da vida adulta, o TCC.

Ambos estávamos com saudade um do outro, e loucos para conversar coisas que só nós entendemos. Naquela tarde era “preciso” se ver, largar tudo por algumas horas e fazer... NADA. Sem planos, apenas se encontrar no local preferido e jogar conversa fora. Nos vimos, demos oi, veio a pergunta básica “tudo bem” e a resposta básica de início de conversa “sim e vc?” , “eu também”. Mas foi a partir dali que realmente nos encontramos, eu quero dizer, era a “zona de transição” entre o estar sozinho e estar junto e é aí que começa a conversa de verdade. Ou em alguns casos é ali que acaba, mas não para nós, muito menos naquele dia. Estávamos os dois afoitos para contar como estavam as coisas e fomos falando e falndo, até a boca secar.

Como de costume, tiramos fotos para guardar para sempre aquele momento. Mas estava faltando alguém, uma pessoa que sempre fazia parte desses momentos e que completava a conversa. Mesmo não estando presente, essa pessoa foi lembrada com saudade , sorrisos, lembranças maravilhosas e planos de quando nos veríamos novamente. Tiramos as fotos do tipo retrato, de praxe, mas aquele dia merecia uma foto especial, que dissesse tudo que esse dia representava. E com certeza não seria uma foto “tipo retrato”.

Como bons câmera e fotógrafo, exploramos vários ângulos, mas só quando deixamos aflorar todo o reboliço de sentimentos daquele dia foi que saiu a foto boa, a foto perfeita, que ilustrava exatamente como foi aquele momento.

A foto era quase espontânea, não fosse a consciência de sabermos o que estávamos sentindo. A insatisfação, a dúvida, a confusão, o vontade de mudar, a vontade de fazer dar tudo certo e mais que tudo, a vontade de colocar tudo isso para fora.

Muitos meses, depois quando visitei esse amigo, veio a surpresa, encontrei essa foto num porta-retrato em sua casa. Convenhamos que isso hoje em dia é um privilégio só para algumas, muito poucas, fotografias digitais. Como se não bastasse, algum tempo depois, no seu vídeo de formatura (sim, à essa altura ele já tinha se formado, não que eu tivesse alguma dúvida de que isso fosse acontecer), para minha surpresa lá estava ela novamente. Eu disse: “Justo essa?”, e ele me respondeu “é a mais engraçada”. Mas no fundo, eu sei que ele sabe tanto quanto eu, tudo que ela representa.


08 julho 2010

Esse tal mundo virtual.

Cá estou novamente depois de um longo recesso do mundo virtual. Aliás falando nisso, outro dia me dei conta que estava preocupada (sim vc leu certo) com o fato de que eu não estava dando conta de atualizar diariamente minhas redes sociais virtuais, e obviamente o blog. Quando me dei conta disso fiquei assustada, pois o que era para ser algo divertido, lúdico ou nostálgico estava se tornando um fardo. E francamente eu estou desempregada, não sou totalmente inútil mas tenho tempo né... Aí a pergunta de uma amiga me fez raciocinar sobre os novos hábitos virtuais. Ela perguntou quantas redes sociais eu tinha e sugeriu que eu linkasse algumas delas. Cara, eu tenho 4 redes sociais! Começei com o Orkut na época que tinha que receber o convite, só vips hahahaha. Era a nova mania adolescente, não mudou muito, a diferença é que algumas empresas acordaram pra vida e usam ele por exemplo como ferramenta de publicidade ou para traçar perfis de futuros funcionários. Aí vem o Facebook, colega do Orkut e mais famoso no resto do mundo. Pra quem não sabe o Orkut só é assim famoso no Brasil. Bom no Facebook eu entrei pra jogar aqueles joguinhos simplórios e de muito sucesso. Era febre! Mas passa ... Depois tem o Twitter, anos atrás eu lia notícias sobre posts polêmicos de celebridades e políticos e queria entender que raio era esse tal passarinho que causava escândalos. Aí entrei na onda, confesso que só estou ativa de verdade esse ano no Twitter. Eu gosto porque é rápido, fácil e pode te deixar antenado em vários assuntos, além da diversão de tirar um sarrinho do amigo de vez em quando hahaha. Se souber usar ele pode ser uma ótima ferramenta de relações públicas, ou ... acabar com a carreira de alguém.

O mundo virtual se tornou uma realidade paralela. Quem consegue conciliá-la com a carreira ou com seus hobbies se dá bem, pode fazer muitos contatos, conhecer pessoas de todos os lugares, outras culturas etc. Quem vicia, bem... vícios nunca são bons.

04 junho 2010

Amor amor

Amor altruísta. Será que é possível amar sem esperar nada em troca, simplesmente amar por amar? Voltemos ao tema sobre os vários tipos de amor. Muitos dizem que uma mãe ama seu filho incondicionalmente,mas será mesmo? Será que no fundo ela não espera nem ao menos que um dia o filho reconheça esse amor, que ele seja feliz e que aprenda a amar? Aí alguns diriam, bom mas mesmo que ele não faça isso ainda assim a mãe não deixaria de amá-lo. Correto, mas ela continua amando-o com a esperança de um dia algo acontecer ao menos um simples gesto de gratidão. Um cão não ama seu dono como dizem por aí, ele simplesmente é fiel àquele que lhe dá comida, abrigo , carinho e oferece segurança à ele. Amor de amigo ama sem restrições, mas espera em troca, no mínimo, a amizade. Quem ama a literatura lê porque espera que ela possa lhe tirar da realidade por alguns instantes e fazê-lo viver em um mundo diferente. Amor pelo futebol traz emoção e é isso que um torcedor espera quando vai ao estádio ver seu time jogar. Amor ao trabalho se não traz dinheiro traz satisfação. Amor platônico é alimentado pela esperança de um dia se tornar realidade. Amor de amantes almeja o prazer. Amor de casal ... bem esse é mais complicado falar, não sei nem por onde começar...

28 maio 2010

Quero ser diferente.

Quem nunca ouviu um adolescente dizendo que quer ser diferente, seja por palavras, roupas, sapatos, atitudes, hábitos. “Isso é normal, logo passa...” diriam muitos, mas com o tempo isso foi se tornando cada vez mais comum não só em adolescentes mas em todas as idades, seja por vontade própria ou necessidade de mudança de comportamento. A internet facilitou o acesso à uma imensa quantidade de informações e com elas outras culturas e hábitos podem ser facilmente compartilhados. Foram se formando tribos virtuais com os mesmos interesses, tribos dos mais variados tipos, sejam elas totalmente novas ou simplesmente unidas de uma forma diferente. Se você gosta de música erudita tem inúmeros sites que ajudam pessoas com o mesmo gosto que você a se encontrar e a trocar ideias. O mundo virtual se tornou um universo paralelo e cada vez mais gastamos uma maior parte de nosso tempo dentro desse universo, nos dividindo entre o real e o virtual, ou unindo os dois.

Novos comportamentos exigem novas respostas, e às vezes pedem coisas que antes nem existiam. As empresas vêem cada vez mais prestando atenção à essas novos grupos, pois são eles que podem fazê-la dar um passo importante rumo ao sucesso. Hoje quem deseja atingir todo mundo não atinge ninguém. O consumidor está mais atento e muito mais exigente e sabe que pode o ser porque as empresas vão encontrar uma maneira de suprir suas necessidades e desejos. Essas microtendências, especialmente as comportamentais nos trazem novo perfis de consumidores totalmente diferentes. E a empresa que conseguir enxergar e fazer disso uma oportunidade tem a chave para o sucesso.


16 maio 2010

O que te deixa seguro?


Todos estamos sempre buscando alguma forma de segurança. Achar um lugar para estacionar, para que o carro simplesmente não fique no meio do rua, levar um guarda-chuva para não molhar a roupa, comprar uma casa para ter onde se abrigar. Seja de uma forma temporária ou definitiva, estamos sempre buscando-a. Seja salvando um documento que estamos escrevendo para não precisar recomeçar do zero, seja tomando banho todos os dias para prevenir doenças e evitar que as pessoas se afastem. Mas o que nos move para sempre estarmos buscando isso? Porque não é possível viver 100% sem se preocupar com ao menos algum tipo de segurança? Até as pessoas que vivem na rua procuram algum abrigo para passar a noite e dormirem relativamente seguros. Até um mochileiro vida loka precisa dela, muitas vezes é justamente em sua mochila que ele a encontra.
Desde pequenos, instintivamente buscamos proteção. O bebê chora ao se sentir ameaçado, mesmo não podendo se defender ele sabe que o choro é um pedido de socorro. Já maior, a criança precisa saber se pelo menos um dos pais está por perto o tempo todo, mesmo sem ter noção de que tipos de perigo pode correr. Sempre buscamos relacionamentos, porque relacionamentos são um modo seguro de não estar sozinho o tempo todo, ainda que esse relacionamento dure só uma noite.
Casa, casaco, sapato, família, amigos, amores. Tudo isso é uma forma de segurança porque precisamos sentir isso para ficarmos em equilíbrio. Seja comendo verdura, passando repelente, trancando a porta ou colocando câmeras de vigilância, sempre buscamos alguma maneira de nos sentirmos bem, de ficar à vontade, de se sentir seguros.